O que as gigantes de tecnologia estão fazendo com seus dados?
Os dados que inserimos todos dias em todos os dispositivos são armazenados pelas empresas de tecnologia. Embora pareça surpreendente, as empresas também estão enviando seus dados para qualquer lugar.
Eles sabem muito sobre você, o seu nome, sexo e data de nascimento. Eles conhecem sua localização, local de trabalho, histórico do navegador, política, interesses e tudo o que você já pesquisou no google . Mas o que exactamente essas empresas estão fazendo com seus dados? E o mais importante, para onde eles estão enviando?
Com as mudanças recentes na lei envolvendo dados do usuário, as novas leis de protecção de dados como o GDPR forçaram as empresas de tecnologia a se tornarem muito mais transparentes sobre a maneira como eles usam seus dados e como eles estão sendo compartilhados com governos globais. Sendo assim, as empresas de tecnologia publicam relatórios de transparência que mostram para onde enviam seus dados – e quantas solicitações de informações do usuário eles concedem ao redor do mundo.
O blog Addictive Tips criou um conjunto de visualizações que cobrem onde as solicitações são concedidas – e qual empresa concedeu a maioria das solicitações de 2010 a 2017. Em 2010 as solicitações eram de 27.625, e em 2017 subiram para 382.242. O número caiu em 2018 devido à introdução de novas leis de proteção de dados.
Veja os números.
Os EUA lideram o campo para solicitações de dados. Mais de um terço (35,13%) dos pedidos veio dos EUA em 2017 – e 37,86% do total de pedidos em 2018. Os EUA tiveram 151.047 solicitações de dados concedidas de 2010 a 2018. O Facebook concedeu 64.351 solicitações ao governo dos EUA, de um total de 75.208 solicitações à empresa.
O Google divulgou 70.908 ocorrências de dados para vários países, com 30.332 solicitações enviadas ao governo dos EUA.
A Apple lidera a lista de pedidos de acesso a dados em 80,13%, seguida pelo Facebook em 74,34% e pelo Google em 66,27%.
No outro extremo da escala está o Airbnb, que concede apenas 33,63% dos pedidos de dados, enquanto o LinkedIn concede 43,40% dos pedidos.
Não fique mais surpreso ao seu dispositivo sugerir algo que voce nem sequer tirou da mente, é isso que o avanço tecnológico faz.