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Criticando “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” – e o arco-íris!

Os seres metálicos pagaram pelos seus crimes.

Produzido pelas gigantes Sony Pictures Animation em parceria com a Columbia Pictures e a Lord Miller. A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é um dos melhores filmes da Netflix de 2021, embora seja uma comédia sobre um apocalipse robô. Originalmente, o filme estava programado para ser lançado nos cinemas em 2020 com o título “Connected”. Mas devido à pandemia de COVID-19, a adquiriu os direitos de distribuição e o lançou em abril de 2021.

Dirigido por Michael Rianda e Jeff Rowe, ambos conhecidos pela série animada “Gravity Falls” e “Homem-Aranha: No Universo Aranha”. O filme tem como personagens principais a Katie Mitchell(Abbi Jacobson), a cinéfila aspirante a cineasta mal incompreendida que vive discutindo com o pai. Rick Mitchell (Danny McBride) o pai tecnofóbico um pouco infantil para sua idade. Linda Mitchell (Maya Rudolph) a mãe da Kate e o irmão mais novo Aaron Mitchell (Mike Rianda) o dino-maníaco.

Os Mitchell's e os quadros no estilo Matrix

Repleto de referências atemporais, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas chega num estilo “O Exterminador do Futuro”, porém falha na construção do antagonista. Diferentemente de “O Exterminador do Futuro”, onde uma skynet bem elaborada está presente, aqui, temos a PAL. Uma IA emotiva que decide exterminar a humanidade só porque foi substituída por uma versão melhor, ou seja, seu próprio upgrade. Fora isso, o filme adota uma abordagem mais leve e cômica, o que pode ser justificado pela classificação indicativa.

Largue o maldito gadget e aprecie os momentos “reais”!

Os Mitchell's

De forma resumida, o filme gira em torno desse preceito. O que abre portas para temas como “as consequências da dependência tecnológica e o provável futuro inevitável causado pela coleta de dados em massa para alimentar a IA”. Embora a construção da trama no geral seja medíocre e o vilão seja derrotado de uma forma preguiçosa, pelo menos o mínimo aceitável dos personagens principais é explorado pela direção. O roteiro, trabalhado por Mike e Rowe em colaboração com Phil Lord e Christopher Miller, é bem executado e alguns momentos inesquecíveis são proporcionados pelas interações entre os personagens. A criação desses momentos é auxiliada pela trilha sonora, composta por músicas antigas como o hit “Live Your Life”, de Rihanna com T.I.

Outro ponto positivo do filme é a animação fluída e com efeitos visuais bem criativos do nível “Homem-Arranha: No Arranha Verso”, isto porque a maior parte da tecnologia desta animação foi reutilização da tecnologia do filme do teioso.

Em suma, embora seja considerado inovador, a verdade é que não passa de no mínimo um filme mediano com mensagens positivas, humor e inclusão LGBTPQIA+. Espero que você tenha gostado da crítica e fique à vontade para postar seus próprios pensamentos e teorias na seção de comentários abaixo. E para uma crítica completa e mais detalhada escute o nosso podcast sobre o filme.


A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (The Mitchell's VS. The Machines) — EUA, 2021


Direção: Mike Rianda & Jeff Rowe
Roteiro: Mike Rianda & Jeff Rowe
Elenco: Abbi Jacobson, Danny McBride, Maya Rudolph, Eric Andre, Olivia Colman, Fred Armisen, Beck Bennett, John Legend, Chrissy Teigen, Blake Griffin, Conan O'Brien
Duração: 110min
Classificação Indicativa: Livre
Estúdio de produção : Sony Pictures Animation/Columbia Pictures
Orçamento: US$ 50 – 100 milhões
Bilheteria: Não aplicável

The Mitchell's VS. The Machines

6.7

Verso Points

6.7/10

Prós

  • Visualmente cativante
  • Elenco de voz incrível
  • Narrativa envolvente

Contras

  • Duração exagerada
  • Vilão mal construído
  • Desfecho preguiçoso