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Brooke Miccio: Universitária explica por que deixou o seu emprego diário para virar youtuber

Se isso me traz muita alegria, então ter um emprego diário não faz sentido

Brooke Miccio, 22 anos, recém-formada em Marketing digital na Universidade da Geórgia, abandonou seu emprego para seguir uma carreira de youtuber a tempo integral. Antes de abandonar o seu emprego, ela já tinha um canal com 200.000, um podcast, uma página popular do Instagram e estava ganhando mais do que seus amigos da faculdade com “empregos normais” como babá, garçonete, afirmou. Ela ainda explicou ao Business Insider o quão assustador e difícil foi explicar para as pessoas próximas a ela.

“Eu queria tentar fazer o que é normal depois da faculdade, eu queria ser a garota que se formava com um emprego.”, disse ela.

Brooke Miccio, disse que sentia a necessidade de ter um emprego diário após a formatura para sentir-se bem-sucedida. Mas acabou se deparando com a dificuldade inesperada, escassez de tempo para administrar um negócio on-line sendo que tem que dedicar 5 dias num emprego normal. Ela sentia-se esgotado, e sabia que precisava de uma mudança.

“Se isso me traz muita alegria e sinto tanto estresse por falta de tempo para fazê-lo, então ter um emprego diário não faz sentido”, disse ela, explicando por que acabou deixando o emprego em vendas.

Ela iniciou o seu canal no YouTube em 2011, postando vídeos como arrumar as malas para o acampamento, o que ela recebeu no Natal e conselhos sobre o ensino médio. Durante a faculdade, ela manteve o seu canal, filmando vídeos em seu dormitório, e no último ano iniciou um podcast “Gals on the Go”, com a colega da Universidade da Geórgia.

Ela ainda explica que há muito na carreira de influenciador do que o que as pessoas vê online. Desde a concepção, filmagem, edição e promoção, o trabalho antes de publicar, pensar no título, as tags e os “metadados” que ajudarão o vídeo a ter um bom desempenho e atingir o público certo.

Realmente funciona?

Sem dar uma quantia específica, ela disse que “ganha uma quantia comparável on-line” ao trabalho diário que teve em vendas. E desde que deixou o emprego contratou dois assistentes de meio período (estudantes universitários em Boston) para ajudá-la a tirar fotos e executar tarefas. E comprou uma associação ao espaço de coworking, que funcionará como um escritório e como um local para se conectar.

De acordo com ela, se formar em marketing a ajudou a entender como comercializar melhor seu conteúdo para um público específico e dimensionar sua marca.

“Esta é uma carreira hoje em dia”, disse ela. “E não deve ser uma coisa vergonhosa ser um influenciador. É uma coisa embaraçosa para discutir, mas acho que daqui a 5 ou 10 anos veremos muito mais pessoas optando por coisas como essa.”

De acordo com o site CNBC, crianças e adolescentes dos EUA preferem ser uma estrela do YouTube do que astronauta, músico ou atleta profissional. E voce? Deixe nos comentarios!